quinta-feira, 25 de março de 2010

Não, ainda não me enjoei!

Não tenho andado longe das hostes culinárias... pura e simplesmente deixei o cabo da máquina fotográfica em casa e, embora tenha andando a disparar sobre tudo o que tenho feito e que seja comestível, pensei que não valeria a pena pôr aqui no blog só receitas com texto. Seja como for, fica prometida a aventura de uma Tarte de Maçã, um Estufado de Legumes à Marroquina, um Lombo de Porco no Forno com Limão, um Bolo de Noz, Pizzas Variadas, Coelho com Mostarda... Para a semana publico tudo, prometo! E com mais qualquer coisinha... Sugestões? E que tal Bolos Lêvedos? Sim, aqueles dos Açores.


terça-feira, 16 de março de 2010

Lasagna / Lasanha

Depois de uma tarde de domingo passada no meio de mantas e cappuccinos a ver filmes, fiz uma lasanha para acompanhar a noite fria.Eu não sou grande fã de massa mas se for feita no forno e com um bom molho de tomate, como com gosto.

Ingredientes (para 4 pessoas)
500g de carne de vaca picada
1 lata de cogumelos
50g de chouriço corrente
50g de bacon
1 lata de tomate pelado
2 cebolas grandes
1 cenoura ou 1 batata pequena
3 dentes de alho
1 embalagens de placas de massa para lasanha
3 colheres de sopa de azeite
½ copo de vinho tinto
1 pacote de queijo mozarella ou emmental ralado
2 embalagens de 500ml de molho bechamel
½ colher de cha de noz moscada
½ colher de chá de orégãos
½ colher de chá de mangericão
Sal & pimenta

Comecei por fazer o ragu (molho à base de tomate onde vai cozer a carne): piquei grosseiramente a a cebola e o alho e pus a fritar em azeite. Juntei o tomate partido aos bocados e a cenoura em cubinhos, com um copo de água e deixei cozer. Quando a cenoura já estava mole, triturei o molho e adicionei o sal, a pimenta e as ervas. Quando começou de novo a ferver, juntei o chouriço e o bacon picados e a carne. Passados cerca de 10 minutos, despejei o vinho para a panela e os cogumelos também picados finamente. Ficou em lume brando cerca de 1 hora, até fazer um molho grosso. Abri os 2 pacotes de bechamel (também se pode fazer em casa mas não justifica o trabalho…), temperei-os com a noz moscada e um pouco de pimenta e mexi muito bem. Estava na hora de fazer as camadas.



Num pirex, espalhei um pouco de bechamel no fundo, seguido de uma camada de massa e depois de carne. Por cima da carne espalho umas colheradas de bechamel, pois faz com que a lasanha não fique seca, pois o molho da carne acaba por ser absorvido pela massa para esta cozer. Ou seja: bechamel, massa, carne, bechamel, massa até acabar a carne.



Por cima da última camada de massa, pus uma boa porção de bechamel e o queijo ralado. Foi ao forno, durante cerca de 30/40 minutos, o tempo suficiente para a massa cozer (experimentando com um garfo) e ficar gratinado por cima.



Esta lasanha não dá muito trabalho mas é demorada. Ao todo, conte-se com cerca de 3 horas, entre começar a fazer o ragu e comer. Mas vale a pena…

Bolo de doce de alperce

Se é falta de jeito, eu vou contrariá-lo…só porque sim! Se é falta de experiência…em breve deixará de o ser! Está decidido! Eu vou fazer bolos! No sábado apetecia-me um bolinho para acompanhar com os famosos cappuccinos de fim-de-noite, que não tiveram tanta sorte na semana passada. Assim sendo, experimentei fazer um bolo com um doce de alperce que estava a pastar no frigorífico há que tempos.



Ingredientes
2 chávenas de açúcar
1 chávena de farinha
1 chávena de maizena
3 colheres de sopa de doce de alperce
1 colher de chá de fermento
4 ovos
3 colheres de sopa de margarina
1 pitada de canela

Comecei por bater a margarina com o açúcar até o segundo estar completamente dissolvido. Juntei os ovos, a canela e o doce de alperce. Misturei a farinha com o fermento e fui juntando às colheradas, seguidos pela maizena. Untei uma forma pequena com óleo e farinha e foi ao forno, no mínimo, durante cerca de 40 minutos.



Quando já estava cozido, retirei-o da forma e polvilhei com açúcar em pó.



O doce de alperce não se revelou, ficando apenas um bolo que não se percebe bem do que é, mas que é consistente e saboroso. Não quis abusar da sorte antes de o provar, como tal não tirei logo as fotografias da praxe, mas depois lá acabei por tirar, por isso é que só se vê metade… a outra já tinha sido deglutida! Para a próxima, vou substituir o doce de alperce por mel.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Promessas de sabor

Quando preciso de alguma erva fresca, além de ser complicado encontrá-las, fico espantada com o preço que meia dúzia de caules atinge. Um dia destes chegou-me aos ouvidos que um molho grande de coentros se encontrava a 3 euros! Já há uns tempos tinha decidido plantar umas sementes de malaguetas, que deram umas plantas muito bonitas mas que foram atacadas por formigas, mas lá consegui tirar uma malagueta pequenita. Agora decidi ir mais longe. Hei-de conseguir fazer uma mini horta só de ervas aromáricas. Já tenho salsa e hortelã, ambas viçosas. Chegou a altura de semear mais coisas. Orégãos, cebolinho, mangericão e tomilho!

Frango de Caril Rápido

Desde que fiz uma incursão numa mercearia indiana do Martim Moniz, e de lá trouxe sacos e saquinhos de especiarias, tem-se tornado cada vez mais fácil transformar coisas simples (como um frango) em petiscos simpáticos! Na terça tinha de fazer jantar para três mas a inspiração era pouca, como tal, virei-me para o que se alcunhou de Magic Box... uma caixa azul, onde guardo as especiarias indispensáveis para preparar qualquer coisa em três tempos. Não sou daquelas pessoas contra os frangos de aviário, aliás, detesto aquelas galinhonas alimentadas a milho que ficam rijas e sensaboronas, mesmo depois de horas ao lume, mas tenho de admitir que o que tinha à minha frente ainda nem sequer era um frango. Era um pinto gordo. Mas adiante.
Existem várias receitas de caril, a minha mãe por exemplo, faz o caril de Goa, que não leva coco mas sim leite normal e nunca se pode dar com exactidão a quantidade de caril de cada receita porque o pó de caril é uma mistura de várias especiarias (semente de coentro, cravinho, açafrão, malagueta, feno grego, etc) e cada marca junta diferentes quantidades das mesmas. Ou seja, se já cozinhei com um caril que perfumava o prato e apimentava a língua com apenas uma colher de chá para um tacho inteiro, também já me deparei com caril que depois de 4 ou 5 colheres de sopa ainda não sabia a nada. Os ingleses, por exemplo, fazem duas distinções - mild ou hot, mas os indianos fazem dezenas. Eu uso um que comprei no Martim Moniz e que tem um sabor fantástico - Mild Madras Curry Powder da TRS. Há quem o use em pasta...ainda não encontrei disso. Talvez para a próxima incursão.

Ingredientes
1 frango
1 cebola
2 dentes de alho esmagados
1 pacote pequeno de polpa de tomate
3 colheres de sopa de óleo
1 chávena de leite de coco
1 pau de canela
1 colher de chá de açafrão
1 colher de chá de garam masala
4 sementes de cardamomo
caril a gosto
coentros picados para polvilhar

Piquei muito bem a cebola, juntei os alhos esmagados, o pau de canela, o açafrão e o cardamomo e fritei no óleo. Quando a cebola estava translúcida, pus o frango cortado aos bocados e fui mexendo. Quando todo o frango já parecia meio cozido, juntei a polpa de tomate e deixei cozer, durante cerca de 10 minutos. Juntei a garam masala e o caril, deixei o molho tornar-se homogéneo e depois o leite de coco. Quando me pareceu estar pronto, juntei coentros picados.



Acompanhei com arroz pulau (ou pilau). Ficou bastante bom!
Nota: A garam masala é outra mistura de especiarias indianas. Já está mais difundida e encontra-se em pacotes, ou pequenas latas, em todos os hipermercados.


terça-feira, 9 de março de 2010

Cogumelos com presunto

Para petiscar estou cá eu. Já tinha comido uns cogumelos estufados com bacon e coentros mas achei que ficavam a saber muito a coentros e com demasiado molho. Resolvi dar-lhes uma roupagem nova!

Ingredientes (2 pessoas)

1 lata pequena de cogumelos laminados
75g de presunto picado
1 alho
uma noz de manteiga
uma pitada de noz moscada
coentros a gosto
sal & pimenta
queijo mozzarela ralado

Piquei o alho e fritei-o na margarina. Juntei o presunto e passado um minuto, os cogumelos. Temperei com a noz moscada, sal, pimenta e coentros picados. Quando quase não tinha molho, passei a mistura para uma assadeira e polvilhei com o queijo ralado.



Fica uma entrada bastante agradável e substancial! E não fica enjoativo.



Esparguete com tomate e ervilhas

Para o meu jantar tinha um bife temperado no frigorífico, mas não me apetecia ir fritar batatas. Como tinha um resto de molho italiano e meia lata de ervilhas, achei por bem fazer um esparguete a acompanhar o dito bife. Depois de o ter no prato e provado, gostei tanto que quase não toquei na carne e degluti a massa toda, eu que nem sou grande apreciadora. Percebi que isto, para quem não come carne, podia ser uma refeição!




Ingredientes (para 2 pessoas)

150g de esparguete
5 colheres de sopa de molho de tomate italiano (o tal do Pingo Doce)
2 alhos
meia lata de ervilhas cozidas
3 alhos
50g de margarina
1 haste de coentros
1/2 colher de chá de orégãos
queijo parmesão ralado para polvilhar


Comecei por cozer o esparguete em água, sal e um fio de azeite. Enquanto cozia, piquei um alho e fritei-o ligeiramente na margarina. Juntei as ervilhas e o molho de tomate e, um fio de água. Quando a massa ficou cozida, escorri-a e passei-a por água fria. Juntei-a ao molho, com um pouco de queijo parmesão e mexi. Polvilhei com os coentros e os orégãos, pus no prato e polvilhei de novo com o parmesão. Adorei. E não é que fica bonito no prato?

Bifanas no forno

Comprei 4 bifanas sem saber bem o que fazer com elas. Como tinha um enorme molho de coentros frescos, que adoro, pensei em fazê-las como se fossem à Padeiro.

Ingredientes (2 pessoas)
4 bifanas
um raminho de coentros frescos
4 alhos
um borrifo de vinho tinto
azeite
1 pitada de pimentão doce
sal & pimenta

No dia enterior, acabei por temperar as bifanas com os alhos esmagados, um fio de azeite, sal, pimenta, o pimentão, 2 ou 3 hastes de coentros picados e o borrifo de vinho. No dia a seguir foi só por numa assadeira, regar com um bom azeite e por no forno.



Tinha umas batatinhas novas óptimas parra assar, como tal, lavei-as, salpiquei-as de sal e pu-las só assim no forno até estarrem assadas. Depois dei-lhes um murro e reguei-as, já no prato, com o azeite das bifanas. Polvilhei tudo com coentros frescos. Ficou muito bom!


Canelones de Carne

Depois do episódio da cozinha esfumaçada, pensei que teria de fazer alguma coisa pela minha reputação. Decidi-me a fazer uns Canelones de Carne para o jantar de sábado.

Ingredientes (2 pessoas):
300 g de carne de vaca picada
8 canelones
1 pacote pequeno de polpa de tomate
1 cebola
3 dentes de alho
1/2 frasco de molho italiano (usei o do Pingo Doce e gostei)
1 pacote grande de molho bechamel
queijo mozzarela ralado
2 colheres de sopa de azeite
2 pitadas de noz moscada
uma colher de chá de orégãos
sal & pimenta

Comecei por fazer um refogado com a cebola e o alho picados no azeite. Juntei a carne e deixei fritar até ficar toda separada e com alguma cor. Adicionei a polpa de tomate, sal & pimenta e deixei apurar até ter aquele sabor a molho de tomate italiano. Passados cerca de 20 minutos, apaguei o lume, polvilhei com os orégãos e deixei arrefecer. Pus 1/3 do bechamel no fundo de um tabuleiro de ir ao forno e comecei a rechear os canelones com uma colher de sobremesa. Depois de estarem todos, pus directamente por cima dos canelones o molho de tomate italiano e o resto do bechamel - por os ingredientes por esta ordem é importante, pois é nestes molhos que a massa vai cozer. Polvilha-se o bechamel com pimenta e a noz moscada e o queijo mozzarela ralado e vai ao forno.



Dependendo da marca da massa que se utiliza, o tempo de cozedura também é variável. Para se saber se os canelones estão cozidos, basta espetar um garfo e, se não oferecer resistência, estão prontos. Este é um praqto que não se pode fazer com pressa, pois o forno tem de ser posto no mínimo, ou os canelones queimam antes de estarem cozidos. Ficou assim:


Acompanhei com uma salada verde temperada com azeite e vinagre, para poder contrastar com um prato tão forte e quente. Como já percebi que tenho ajuda na parte dos vinhos, este repasto foi regado por um monocasta Aragonez, Cortes de Cima.

domingo, 7 de março de 2010

Fumo na cozinha

Ontem ia pegando fogo à cozinha e nem sequer era a minha. Chegados para passar um fim-de-semana sossegadinhos, e com um frio de rachar, apetecia-nos um cappuccino mas, mesmo depois de muito procurar, nem uma bolachinha para acompanhar. Enchi-me de coragem e empreendi a tarefa de fazer qualquer coisa, tipo biscoito, que desse para acompanhar o cafézinho. Problema 1: não tinha ovos! Problema 2: tinha farinha, cujo prazo tinha acabado em 2005! Problema 3: Maizena. Então comecei a misturar açúcar, um pouco de manteiga, farinha maizena, canela e maçã ralada. Ficou uma pasta branca, com ar de papas manhosas. Medo. Pus no tabuleiro do forno em pequenas colheradas e segui caminho. Começou a pairar no ar um cheirinho a maçã e canela que até prometia mas quando cheguei à cozinha o forno deitava fumo e a casa parecia Avalon! A mistela homogenizou-se e queimou-se sem sequer estar cozida... um horror! Tive de por o tabuleiro na rua, à chuva, e pôr a casa a arejar mesmo estando um frio horrível. Enfim... só para comprovar que a falta de jeito é latente. Mas o meu companheiro de aventura diz que é só "falta de experiência"... raios! raios! raios!


Atum: o melhor amigo do homem

Grande parte dos meus amigos não sabe fritar um ovo e todos defendem que o atum é o melhor amigo do homem. Isto fazia-me uma certa confusão, até perceber que "arroz cozido em ketchup com salsichas e baked beans a boiar" era considerado um feito gastronómico de alto nível e comido com tal sofreguidão que me dava volta ao estômago. Assim, e inspirada no meu almoço de hoje, decidi deixar aqui a mais fácil receita de salada de atum que existe. Além de bonita, faz um figurão... Portanto, meninos, aqui vai!



Base da Salada de Atum da Conguita (2 pessoas):

2 latas de atum (Português sff!)
3 batatas médias
1 lata pequena de ervilhas cozidas
150g de cenouras parisienses congeladas (são às bolinhas... fica giro, acreditem!)
1 cebola pequena
1 alho
azeite
3 ou 4 pés de coentros
sal & pimenta

Cozer as cenouras em água a ferver com sal e 3 ou 4 minutos mais tarde, adicionar as batatas. Na tigela que  vai a servir, picar a cebolinha muito bem e o alho e juntar o atum já escorrido. Juntar os legumes cozidos,  picar os coentros e misturar. A base está pronta! Todavia, e ao gosto de cada um, pode-se e deve-se juntar mais coisas. Exemplos: ovo cozido picado, tomate cortado em cubinhos, maionese, milho, camarão cozido, azeitonas, nozes picadas, alface... enfim, o que vos apetecer!

Mais uma vez não há fotografias, porque quando me lembrei já a salada estava comida e alguém a dizer "Isto é mesmo bom! E as bolinhas dão um ar coquette a uma simples salada de atum!". Não há homem que não fique fascinado com atum... penso que é genético! Cães, ponham-se a pau...

terça-feira, 2 de março de 2010

A melhor pizza congelada do mundo!

Sou humana, e tem dias em que pura e simplesmente não me apetece fazer jantar e tenho uma vontade enorme de me encher de calorias e hidratos de carbono! Sempre odiei pizzas congeladas, assim como grande parte das comidas pré-cozinhadas e com sabor a plástico, mas tenho de admitir, que descobri uma que é muito boa. Pizza de Peperoni da Dr. Oetker, da gama Ristorante. A massa é fininha, tem meia dúzia de rodelas de salame que fica saboroso e tem um travo picante. Hoje vai ser o meu jantar... já viram as horas?!

Ando de olho numa máquina de pão... parece que além do pão também pode fazer outras massas como pizzas e bolos, o que daria bastante jeito, uma vez que adoro pizza. Fazer a massa e por ingredientes à minha escolha e fazer experiências é algo em que ando a ruminar... a ver vamos!

Arroz Pulau

Adoro comida indiana. A primeira vez que tive contacto com este tipo de cozinha, puseram-me à frente uma Chicken Tikka Masala. Fiquei deliciada. Até hoje, ando a aperfeiçoar a receita, mas nunca fica igual à que se come nos restaurantes. Para acompanhar este tipo de comida, não há melhor do que o típico arroz pulau, cujo segredo demorei imenso a perceber. Mas aqui vai:

Ingredientes (para 6 pessoas):

500g de arroz basmati
1 cebola
1 cm de gengibre fresco
1 colher de chá de açafrão
1 pau de canela
4 cravinhos
4 cardamomos
3 flores de anis
uma colher de sopa de cominhos em grão
150g de manteiga ou margarina
sal

O segredo do arroz basmati está na lavagem do arroz antes deste ser cozinhado, pois só assim fica solto. Como tal, há que o passar por 3 ou 4 águas e, mesmo antes de o cozinhar, deixar de molho cerca de 15 minutos. Entretanto, piquei uma cebola e raspei o gengibre. Juntei as especiarias e a manteiga (que é o nosso ingrediente mais parecido com o ghee indiano) e deixei a mistura soltar os seus sabores em lume brando.



Quando estiver a cebola quase cozida na manteiga, junta-se-lhe o arroz já escorrido e mexe-se, até os grãos estarem completamente opacos e bem quentes. Adiciona-se então àgua quente, apenas a suficiente para ficar um dedo acima do arroz. Junta-se sal e deixa-se cozer. Quando a água já desapareceu quase toda, desliga-se o lume e poe-se a tampa da panela por cima ate o arroz ficar completamente cozido e solto.

Fica bem bonito. Amarelinho e com um aroma fantástico!

Rolo de Carne com Bacon e Queijo

Quando se recebe pessoas em casa não é boa política fazer pratos que sejam muito trabalhosos, senão acabamos por passar a noite na cozinha enquanto os outros se divertem. Assim, quando um casal amigo anunciou que vinha jantar, lembrei-me de fazer o rolo de carne. Ainda não estou totalmente habituada à ideia de ter um blogue sobre comida, portanto por vezes, esqueço-me das fotografias, como aconteceu neste caso. Adiante!

Ingredientes (para 5 pessoas):

1 kg de carne de vaca picada
1 ovo
1 raminho de salsa
1 cebola pequena
2 alhos
200 g de bacon em tiras finas
200 g de queijo fatiado
sal & pimenta
2 pitadas de colorau
azeite

Numa taça juntei a carne, a cebola e os alhos bem picadinhos, o ovo cru, a salsa picadinha, o colorau e o sal e a pimenta. Misturei tudo, e a melhor maneira de o fazer é com nas mãos, até ficar uma mistura minimamente homogénea. Estendi cerca de 60cm de folha de alumínio e pus a carne por cima, espalmando até fazer um rectângulo que cobrisse a folha de alumínio. É bom que a carne fique com uma espessura fina, pois torna-se mais fácil de enrolar e o recheio fica distribuído igualmente. Por cima dispus o bacon em fatias e o queijo. Com a ajuda da folha de alumínio, fui enrolando e pressionando para ficar um rolo bem compacto. Levei ao forno enrolado no aluminio, em lume brando. Passada uma hora, já o rolo tinha libertado os seus sucos e então retirei o alumínio e pus um fio de azeite sobre a carne e depois foi só deixar tostar mais um bocadinho. Ficou bastante suculento e o recheio não saiu.

Acompanhei com batatinhas noisette e arroz de açafrão. Um sucesso!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pá de Porco no Forno

Como já disse, no Inverno gosto de fazer uso do forno, pois tenho a sensação que a comida se torna mais aconchegante. deparei-me com uma pá de porco enorme, com cerca de 2 kg, Ainda com o osso e sem saber muito bem o que lhe fazer. Inventei. No dia anterior, comecei por fazer uma espécie de marinada.

Ingredientes:

8 alhos drandes
1 molho de hortelã fresca
1 chili verde sem sementes
2 colheres de sopa de azeite
meio copo de whisky
10 cravinhos da Índia
1 colher de sopa de pimentão doce
sal & pimenta
2 colheres de sopa de vinagre
2 copos de vinho branco
2 caldos Knorr de carne


Retirei o excesso de gordura à peça de carne e esfreguei-a toda com vinagre. Num almofariz, juntei os alhos, a hortelã, o sal, o chili verde cortado em pedaços e uma colher de azeite até fazer uma pasta. Cravei a carne toda com os cravinhos e por cima, pus o pimentão e a pimenta, uniformemente e barrei toda a pá com a pasta de alho. Reguei com o whisky (usei um Chivas Regal que acho intragável) e deixei o tabuleiro no frigorífico à sua sorte, tapado com alumínio.


No dia seguinte, foi só pôr no forno com o lume baixo (senão a carne não coze por dentro) e ir virando. À medida que o molho e o suco da carne ia querendo começar a queimar, ia juntando meio copo de vinho branco.



Quando me pareceu estar totalmente cozida, usei um truque que uso quando quero fazer carne de porco no forno e me esqueci de a temperar antecipadamente. Pus os dois caldos Knorr dentro de um copo com uma colher de azeite e levei ao microondas durante 1 minuto. Depois mexi bem e reguei a carne com a mistura. Acendi o grill do forno e deixei a carne a ganhar cor e sabor durante cerca de meia hora. O molho torna-se escuro e muito saboroso.

Cortei em fatias fininhas e acompanhei com puré de batata.

Caril de Peixe

Esta receita é inspirada numa que um amigo meu deu e que a viu, algures num programa de televisão na BBC, que não sabe identificar qual é. Eu, para variar, modifiquei de acordo com os ingredientes que tinha em casa e o meu gosto pessoal, e devo afirmar que foi um sucesso. Mais uma vez, uma forma inovadora de comer peixe.

Ingredientes (para 4 pessoas):

4 boas postas de peixe branco (eu usei pescada)
1 pimento verde
1 pimento vermelho
1 cebola grande
250g de tomate triturado
3 dentes de alho
2 colheres de chá de açafrão
1 lata de leite de côco
4 cravinhos de cabecinha ou cravos da Índia
1 pedaço de 2 cm de gengibre fresco
2 colheres de sopa de caril
1 colher de chá de piripiri
1 pau de canela
200 g de manteiga ou margarina
sal & pimenta

Comecei por descongelar o peixe e pôr-lhe umas pedrinhas de sal. Piquei a cebola muito fina e os alhos, e laminei o gengibre. Adicionei os cravos da Índia, a pimenta, o açafrão, o piripiri e a canela e pus em lume brando. O cheiro que começou a sair da panela era divinal.Limpei os pimentos de sementes e cortei aos cubinhos, adicionando-os depois ao refogado e deixar cozinhar cerca de 5 min.

 De seguida, pus o tomate, deixei apurar durante outros 5 minutos e juntei o caril e o leite de coco.



Depois de ferver e apurar durante cerca de 10 minutos, passei o peixe por água e panela com ele, durante outros 20 minutos, em lume brando, para cozinhar sem se desmanchar e absorver os sabores. Uma maravilha.
Acompanhei com arroz basmati aromatizado apenas com 3 flores de anis.